quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Amor ao Semelhante

Senhor,
Como posso amar a todas as as pessoas?
Aos bons e aos maus?
Aos ricos e aos pobres?
Aos que estão perto e aos que estão longe?
As crianças, os jovens e aos velhos?
Aos da minha religião e aos das outras religiões e seitas?
Aos amigos e aos inimigos?
A mim mesmo e ao próprio Deus?
Senhor,
Como posso amar a todos sem fazer distinção?
Sem julgar os méritos?
Sem saber se a pessoa quer o meu amor ou não?
faça como eu faria...
Aos bons e aos amigos eu amo com reciprocidade e desejo de perseverança.
Aos maus e aos inimigos eu amo na tentativa de faze-lo ver que a maldade e a vingança não trazem felicidades.
Aos ricos eu amo na esperança de faze-lo ver a importância do repartir.
Aos pobres eu amo estimulando-os a lutarem pelos seus direitos e pela felicidade.
Aos que estão perto eu amo quando exalto as suas virtudes e suporto as suas falhas sem ar de condenação.
Aos que estão longe eu amo na esperança de vê-los contribuírem para que a construção e transformação de um mundo melhor e mais humano.
As crianças eu amo quando adquiro um coração semelhante aos delas.
Os jovens eu amo quando os escuto e apoio as suas idéias sobre o amor.
Os velhos eu amo quando acolho seus sábios conselhos e cuido das suas enfermidades com paciência.
Aos da minha religião e aos das outras religiões e seitas, eu amo quando entendo que todos, independente da religião,podem ser um instrumento santo nas mãos de Deus.
A mim mesmo eu amo quando consigo estimular todo o meu ser a glorificar a Deus através dos dons que Ele me confiou.
E a Deus eu amo  em cada gesto de tudo que eu fizer de bom a meu semelhante, porque como São João diz: Ninguém pode amar a Deus que não vê, se não amar ao próximo que vê.
E neste tempo de advento que nossos corações e atitudes nos levem a cada dia a presença e ao amor de Deus.