quinta-feira, 24 de março de 2011

Aproveitando a Campanha da Fraternidade 2011...

"Fraternidade e a vida no planeta"

"A criação geme em dores de parto"




EM ALGUNS LUGARES ELA JÁ NÃO EXISTE MAIS


World Water Crisis  book Blue   Planet Run safe drinking water     to the one billion people who lack it
Deli, Índia. Todos querem, apenas, um pouco de água...

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Dois Sudaneses bebem água dos pântanos, com tubos plásticos,

especialmente concebidos para este fim,com filtro para filtrar

as larvas flutuantes, responsáveis pela enfermidade da lombriga da Guiné.

O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70%

esta enfermidade debilitante.

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Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade

do seu volume, no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui

do glacial de Pitztal, na Áustria, cobrem o glacial com uma manta especial para

proteger a neve e retardar o seu derretimento, durante os meses de Verão...


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As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, tomar banho,

pescar e despejar o lixo.

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Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço indiscriminado do desenvolvimento.

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Aldeões na ilha de Coronilla, Quénia, cavam poços profundos em busca do

precioso líquido, a apenas 300 metros do mar. A água é salobra.



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Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento
de embarcações que nunca mais zarparão...



VALORIZE A ÁGUA!
EM ALGUNS LUGARES, ELA NÃO EXISTE MAIS...


enviado por Email pela Catequista Grazielle de Jesus.















segunda-feira, 21 de março de 2011

Caminhar é preciso.




Jesus,Mestre itinerante, que no último domingo enfrentara o demônio e fora servido pelos anjos no deserto, hoje nos conduz até a montanha santa. Lá, sob o testemunho de Moisés e Elias, e na presença de Pedro, Tiago e João revelará, como num flash, o esplendor de sua divindade, fazendo-os experimentar uma antevisão do céu.Acostumados com a proximidade do convívio diário, os discípulos descobrem agora a outra face de Jesus. No Tabor, revelando sua glória. O Senhor os prepara para a longa peregrinação que culminara em outra montanha, o Calvário onde, na aparência do homem das dores, manifestará a plenitude de sua glória, obediente até a morte, amando-nos até o fim, salvando da morte eterna a humanidade, pois " a Glória de Deus é o homem vivo" (Santo Irineu).
Os apóstolos aprenderão que aquele que, tendo descido da glória do céu e se humilhado, tomando a condição de escravo, tornando-se semelhante aos homens, menos no pecado, não cederá ao desejo de permanecer na segurança inerte da montanha. Caminhar é preciso e Jerusalém os espera. Já o patriarca Abraão, confiando unicamente numa palavra, abandonou todas as suas seguranças: saiu de sua terra e se lançou no desconhecido, tendo como única certeza a Palavra que não decepciona.
Quaresma é tempo de caminhar, de peregrinar do homem velho - como nos diz São Paulo - para o homem novo. Para isso há que vencer nossos comodismos, reafirmar com nossos atos as promessas que um dia foram feitas em nosso nome no Batismo e, assim como Abraão que peregrina de Ur da Caldéia rumo à terra prometida, caminhar com Jesus em demanda do Reino de Deus que já começa aqui e agora.
Não tenhamos medo de encetar este percurso que acontece dentro do nosso coração!
Da prisão, escrevendo a Timóteo, o Apóstolo São Paulo recorda que Deus nos chamou à uma vocação santa, e destruindo a morte, fez brilhar em nós a vida e a mortalidade, por meio do Evangelho.

texto para reflexão retirado do folheto da missa.
Pax e Bem a todos.

sábado, 19 de março de 2011

A vocação de José



Para São José, a vida de Jesus foi uma contínua descoberta da sua vocação. [...] Aqueles primeiros anos [foram] cheios de circunstâncias aparentemente contraditórias: glorificação e fuga, majestade dos magos e pobreza da gruta, canto dos Anjos e silêncio dos homens. Quando chega o momento de apresentar o Menino no Templo, José, que leva a modesta oferenda de um par de rolas, vê como Simeão e Ana proclamam que Jesus é o Messias. «Seu pai e Sua mãe ouviram com admiração», diz São Lucas (2, 33). Mais tarde, quando o Menino fica no templo sem que Maria e José o saibam, ao encontrá-Lo de novo depois de O procurarem três dias, o mesmo evangelista narra que «se maravilharam» (2, 48).

José surpreende-se, José admira-se. Deus vai-lhe revelando os Seus desígnios e ele esforça-se por compreendê-los. Como toda a alma que quer seguir de perto Jesus, rapidamente descobre que não é possível andar com passo ronceiro, que não pode viver da rotina. Porque Deus não Se conforma com a estabilidade num nível conseguido, com o descanso no que já se tem. Deus exige continuamente mais e os Seus caminhos não são os nossos caminhos humanos. São José, como nenhum outro homem antes ou depois dele, aprendeu de Jesus a estar atento para conhecer as maravilhas de Deus, a ter a alma e o coração abertos.

Mas, se José aprendeu de Jesus a viver de um modo divino, atrever-me-ia a dizer que, no aspecto humano, ensinou muitas coisas ao Filho de Deus. [...] José amou Jesus como um pai ama o seu filho, dando-Lhe tudo que de melhor tinha. José, cuidando daquele Menino como lhe tinha sido ordenado, fez de Jesus um artesão: transmitiu-Lhe o seu ofício. [...] José foi, no aspecto humano, mestre de Jesus; conviveu com Ele diariamente, com carinho delicado, e cuidou dele com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos este varão justo (Mt 1, 19), este Santo Patriarca, no qual culmina a Fé da Antiga Aliança, Mestre de vida interior?


São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia de 19/03/63 in «Cristo que passa», §§ 54-56


quinta-feira, 17 de março de 2011

Viver a Quaresma... purifica a alma!






No ano litúrgico existem os tempos fortes, onde Deus derrama a sua graça. A quaresma é um destes tempos, que é voltado para CONVERSÃO.
Deus todos os anos, através da Igreja, nos convida a 40 dias de penitência, a fim de que limpemos nossos pecados e nos preparemos para a passagem, vivendo assim o centro da nossa vida espiritual, ou seja, a passagem da vida de pecado para vida nova em Deus, a PÁSCOA. Este tempo é um tempo de retiro das coisas que nos levam a pecar. Sendo assim, como viver este tempo? Se abstendo de festas, da atenção que disperse a nossa purificação, das coisas que nos deixam levar pelo simples prazer mundano. Devemos nos retirar para oração e jejum. A partir deste retiro Deus se revelará de um modo que nós nunca O percebemos.É o tempo oportuno onde a graça se faz presente. E como fazer isso? A Igreja responde o que Cristo ensinou: "É necessário orar bsempre sem jamais deixar de faze-lo"(Lc 18,1b); "Vigiai e orai para que não entreis em tentação"(Mt 26,41a); "Pedi e se vos dará" (Mt 7,7). E São paulo recomendou: "Orai sem cessar"(1Ts 5,17).

Texto : Waldney Melo (catequista Paróquia Santa Edwiges).

terça-feira, 15 de março de 2011

Tempo de conversão...


"O mundo não será melhor se ficar mais rico, mas o mundo será melhor se todas as pessoas crescerem em igualdade social e principalmente trazendo nos seus corações a fé e o espírito de vida em abundância, sem corrupção, corresponsaveis preservando a natureza, preservando a vida das pessoas, sejam elas quais forem, no mundo inteiro"

"Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como bem sagrado, promover o respeito e seus direitos e protegê-los."

Drª.Zilda Arns Neumann


Amados neste tempo que se inicia a Quaresma, coloquemos em nossos corações estas sabias palavras de quem sabia exatamente o que era viver para amar o seu próximo, fazendo o bem a todos sem olhar para quem estava estendo a mão nem que fosse com um simples abraço,vamos tentar sermos nem que seja em pequena escala um pouco parecidos com essa grande mulher que nos é exemplo de dignidade,perseverança,solidariedade e amor ao próximo.

sábado, 12 de março de 2011

Girassóis e Miosótis


O girassol é flor raçuda, que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e sai em busca desse viver com o sol, e por isso é forte.
Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado.
Gosta de estufa. O girassol se vira... e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada. Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise : descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
as mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoistas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...
E não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês... Mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem:
A falta e o excesso de cuidados matam a planta.

Autoria de José Antonio Fernandes
Padre Zezinho

Paróquia Santa Edwiges - Pastoral da família - Pastoral da catequese -2011.

sexta-feira, 11 de março de 2011

«Então, hão-de jejuar.» Papa Bento XVI


Papa Bento XVI
Mensagem para a Quaresma de 2009 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)


No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum: [...] «Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum tem portanto como finalidade comer o «verdadeiro alimento», que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor «de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal», com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na Sua bondade e misericórdia. [...]

Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. [...]

Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus. Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta, São João admoesta: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?» (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre. Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã.