quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Padre Pio Pietrelcina


Padre Pio nasceu em 5 de maio de 1887, na aldeia de Pietrelcina, na província Benevente, na Itália. Seus pais eram agricultores,sua família cumpriu com fervor os preceitos da religião católica : pobres em bens materiais, mais ricos em bens espirituais. Foi ordenado em 10 de Agosto de 1910, recebeu os primeiros estigmas invisíveis em 20 de Setembro de 1915, e três anos depois apareceram os estigmas visíveis.Faleceu em 23 de Setembro de 1968, em odor de santidade.Foi para nós, grande exemplo de humildade, obediência a Deus, e , principalmente, de entrega. Um homem que nos ensina imensamente a ter fé, pois fé é vida! Tudo desejava, e tudo fazia à luz da fé.
Sua vida foi modelo de santidade para todos que ao seu lado se encontravam. Acreditava no poder de Deus e realizava curas, não por graça dele, mas de Deus.
Padre Pio foi um grande exemplo desse amor incondicional para cada um de nós, foi um homem que viveu na terra o que Deus tinha a realizar em sua vida, utilizando-o como instrumento, assim como Ele quer utilizar você, irmão(ã).
Padre Pio foi perseguido por seus companheiros da Igreja, sendo proibido, durante anos, de confessar, celebrar missas, ou realizar qualquer aparição pública.
Esse homem permaneceu sereno em sua "prisão", e , apesar de sentir grande dor por não estar a serviço de Deus não reclamou, não se revoltou, e permaneceu fiel, pois sabia da presença de Deus junto a ele, e sabia que através desta provação, Deus estava exercitando a obediência, a fé e a sabedoria em sua caminhada.
Nesta fase, suas orações eram constantes, e ele conseguiu vencer através de algo belo e lindo que devemos cultivar em nossos corações: o "Perdão".
Irmãos (ãs) percebamos que só perdoando, teremos nova vida com Cristo; uma vida de humildade, porém não livre de sofrimentos, eles existem para que cresçamos em Deus numa vida de vitória conquistas e realizações felizes, quantas vezes não cremos no poder de Deus em nossas vidas? Deus tem muito a realizar através de nós; basta que nos abramos verdadeiramente e nos entreguemos de coração à obra que Ele reservou e preparou para cada um de nós!
Hoje, de uma forma simples, mas de coração, faça sua entrega a Deus, assim como Padre Pio, de seu coração, a sua vida, e diga de verdade seu Sim a Deus, que tem grandes coisas a realizar através de vocês. Paz e Bem!

São Jerônimo e o Dia da Bíblia.


Deus quis manifestar a sua Pessoa aos homens
Estamos no mês da Bíblia, estabelecido neste mês justamente por causa de São Jerônimo, que, com seus estudos, traduções, interpretações, comentários e escritos nos facilitou o acesso a esse grande manancial de sabedoria transmitida pelos Livros Sagrados. A Bíblia, segundo o Magistério da Igreja, contém a revelação daquilo que Deus quis manifestar e comunicar a toda a humanidade, fazendo com que todos possam participar dos bens divinos.

O Concílio Vaticano II nos diz que “pela revelação divina quis Deus manifestar e comunicar a sua pessoa e os decretos eternos da sua vontade a respeito da salvação dos homens, para os fazer participar dos bens divinos, que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana” (cf. “Dei verbum”, capítulo I, item 6).

Com efeito, a Bíblia significa coleção de livros, embora, costuma-se referir-se a ela como um livro único, na verdade, ela é uma coletânea de livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento, em geral escritos em hebraico para o Antigo Testamento e grego para o Novo Testamento. O hebraico era um idioma falado pelas famílias semíticas e tudo o que contém nas Sagradas Escrituras nessa língua deve-se aos chamados escribas, fruto do laborioso e lento ofício a favor do povo escolhido. Já o grego era a língua dominante na época em que houve a divulgação da doutrina e vida de Jesus Cristo; por esse fato, o Novo Testamento foi escrito nesse idioma.

Em decorrência dessas línguas, contudo, a Bíblia era inacessível aos romanos, que falavam o latim. Então, Jerônimo, educado em Roma, conhecedor do latim e grego, após uma longa doença, sentiu o chamamento de Deus para a vida religiosa e se tornou padre da Igreja Católica.

Por volta do ano 374, ele foi para a Palestina, onde estudou hebraico e a interpretação da Bíblia. Inspirado por Deus, traduziu todos os livros da Bíblia para o latim, cuja tradução denominou-se “Vulgata”, pois o latim era a língua universalmente falada na época. O trabalho executado por São Jerônimo foi imenso, pois copilou, com fidelidade e dedicação, uma infinidade de documentos no decorrer das suas longas viagens pelo Oriente, do que resultou a edição adotada oficialmente pela Igreja Católica.

A “Vulgata” foi grandemente divulgada, inicialmente por meio de manuscritos feitos pelos monges nos mosteiros e, com o advento da imprensa por Gutemberg, no século XV, teve ampla divulgação. Hoje, é o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 12 milhões de exemplares na versão integral, 13 milhões de Novos Testamentos e ainda 450 milhões de brochuras com extratos dos textos originais.

Um fato histórico trouxe um trauma enorme para os seguidores de Cristo: a chamada Reforma, dividindo protestantes e católicos. Os protestantes elegeram a Bíblia, excluídos alguns livros, como única maneira de inspiração divina. Os católicos, por sua vez, admitiram-nos juntamente com a tradição da Igreja, como formas de Deus falar aos homens, sempre com a interpretação do Magistério da Igreja.

Ainda aqui nos recorda o Concílio Vaticano II: “A Sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura relacionam-se e comunicam estritamente entre si. Com efeito, ambas derivando da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim. A Sagrada Escritura é a palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo; a Sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos apóstolos, para que, com a luz do Espírito de verdade, a conservem, a exponham e a difundam fielmente na sua pregação; donde acontece que a Igreja não tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas só da Sagrada Escritura. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual afeto e piedade” (cf. (”Dei verbum” – cap. II, item 9).

A Igreja sempre teve nos Livros Sagrados uma das fontes de inspiração e vida. Uma coisa, porém, é certa: após a invenção da imprensa, e agora com a versão da Bíblia nas línguas faladas em todo o mundo, ela é, na verdade, o livro mais divulgado e, hoje, fonte de inspiração para toda a humanidade.

E todo o manancial constituído pelas Escrituras Sagradas, portanto, devemos ao trabalho dedicado e persistente do grande exegeta, escritor e santo, São Jerônimo, o qual a Igreja o festeja no dia 30 de setembro, mês da Bíblia.

Ao concluir esta reflexão, faço-o com os versículos 103 a 105 do Salmo 119: “Como são doces ao meu paladar tuas promessas; mais que o mel para minha boca. Dos teus preceitos recebo inteligência, por isso odeio todo caminho falso. Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz no meu caminho.”


Dom Orani João Tempesta
Arcebispo Metropolitano Rio Janeiro

Participe desta campanha!

O mundo todo está unido em oração pelos 33 mineiros soterrados na Mina São José, na cidade chilena de Copiapó.
E as orações, além de ser um conforto espiritual para estes homens que estão privados da companhia de seus familiares e amigos, estão ajudando também no processo de resgate.
Os quatro meses que os técnicos e engenheiros haviam dado para que todos fossem resgatados, está cada vez menor e a expectativa agora, é de que eles voltem na primeira quinzena de novembro.
Faça como centenas de pessoas que acessaram o site http://mineirossoterrados.arautos.org e deixaram uma mensagem para estes pobres trabalhadores.
Ajude-nos a expandir esta campanha e aumentar a corrente de esperança no resgate dos mineiros!
Lembrando que todas as mensagens serão entregues através do bispo da região onde eles se encontram.
Faça a sua parte!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

«Quem for o mais pequeno entre vós, esse é que é grande»



«Vinde», diz Cristo aos Seus discípulos, «e aprendei de Mim», não certamente a expulsar os demónios pelo poder do céu, nem a curar os leprosos, nem a dar luz aos cegos, nem a reanimar os mortos [...]; mas, diz Ele, «aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração» (Mt 11, 28-29). Aí está, efectivamente, o que todos podem aprender e praticar. Fazer revelações e milagres nem sempre é necessário, nem vantajoso para todos, e também não é concedido a todos.
Pois a humildade é a mestra de todas as virtudes, o fundamento inabalável do edifício celestial, o dom próprio e magnífico do Salvador. Aquele que o possui poderá fazer, sem perigo de causar estranheza, todos os milagres que Cristo operou, porque procura imitar o Senhor manso, não na sublimidade dos Seus prodígios, mas na virtude da paciência e da humildade. Em contrapartida, quem se sente impaciente por se impor aos espíritos impuros, por dar saúde aos doentes, por mostrar às multidões sinais maravilhosos, bem pode invocar o nome de Cristo no meio de toda a sua ostentação; mas esse é estranho a Cristo, porque a sua alma orgulhosa não segue o mestre da humildade.
Eis o legado que o Senhor deixou aos Seus discípulos aquando do Seu regresso para junto do Pai: «Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei»; e acrescenta de imediato: «Por isto é que todos conhecerão que sois Meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,34-35). É bem certo que, quanto menos mansos e humildes formos, menos cumpriremos este amor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,46-50 
Comentário ao Evangelho do dia feito por João Cassiano (c. 360-435)
Fundador de mosteiro em Marselha
Conferência n°15, 6-7 (a partir da trad. SC 54, p. 216 rev.)

sábado, 25 de setembro de 2010

Evangelizar e Preciso,Converter-se é Urgente.

MÊS DA BÍBLIA 2010.
JONAS: CONVERSÃO E MISSÃO
LEVANTA-TE E VAI À GRANDE CIDADE ( Jn1,2)

O livro se inicia como muitos livros proféticos afirmando que a palavra de Deus veio a...(Os1,1;Jn1,1;Mq 1,1;Sf 1,1;Ag 1,1; Zc 1,1). Com isso se estabelece um convite ao leitor para se identificar com o protagonista e se tornar um canal para que a palavra de Deus chegue a todos os povos. Lendo o livro atentamente se chega à conclusão que Deus é diretor do drama, ele está no controle de tudo, está determinado a fazer sua misericórdia chegar aos ninivitas. Ele prepara(em hebraico,manah) um peixe (2,1),uma mamoneira (4,6), um verme (4,7), um vento oriental (4,8). E Jonas não consegue mudar o roteiro ou projeto divino. Deus começa e termina o livro, a sua palavra é soberana e não volta a ele sem que se torne efetiva e produza o fruto almejado (Is 55,11).
A missão de Jonas é precisa: tem que anunciar aos habitantes da grande cidade de Nínive que sua iniquidade subiu a Deus. Isso consiste numa parusia conforme se procedia em antigos reinos. O termo grego parusia  significava a visita do rei a uma região distante da sede do governo para resolver certos problemas administrativos como o abuso de autoridade dos governantes e a prática da iniquidade por parte destes. O aviso de que o rei está sabendo da iniquidade, dava tempo aos culpados para mudar de conduta como também deixava os oprimidos cheios de esperança que o rei lhes fizesse justiça. Nesse sentido, o que Jonas deve anunciar é a parusia do verdadeiro rei do universo sobre um vassalo, o rei de Nínive. De nenhuma forma se trata de um veredicto definitivo do juiz, mas de um aviso para que haja oportunidade de mudança de atitude por parte dos que estão praticando o erro. Não é uma condenação, mas uma boa - noticia o que Jonas de anunciar.O mandato missionário consiste em três imperativos: levanta-te, vai, proclama (Jn 1,2;3,2). O termo chave é o verbo hebraico qará que significa proclamar ou gritar. Esse termo aparece sete vezes nesse livro : três vezes se diz qará(proclama) a Nínive, três vezes se diz qará (clama) a Deus e uma vez se afirma qará (proclama) um jejum. A proclamação do jejum faz a ligação entre proclamar a Nínive e clamar a Deus. O mesmo termo aparece no salmo do capítulo dois (Jn 2,3), mas trata-se de um acréscimo bem posterior.
Apesar de não haver, em nenhuma parte do livro de Jonas, uma palavra vinda de Deus para condenar Nínive, é isto que o missionário anuncia : "Dentro de quarenta dias Nínive será destruída!"(Jn 3,4). Por que o missionário diria isso se a palavra de Deus foi outra (Jn 1,2)? Ora, segundo a ideologia da retribuição, se Deus sabia da iniquidade de Nínive deduzia-se que ele a destruiria como castigo pelos pecados. O termo hebraico haphak significa a total destruição de uma cidade e é usada na Bíblia somente para se referir a Sodoma e Gomorra (Gn 19,29), Jonas anunciou uma conseqüência lógica de suas concepções teológicas. Por esse motivo o livro de Jonas chama à conversão, não apenas os ouvintes, mas primeiramente o missionário.
De fato, Jonas é, de todos os personagens desse livro, o que mais precisa de conversão. Ele pode ser definido como desobediente. Aos três imperativos da missão (levanta-te, vai, proclama,Jn 1,2;3,2) Jonas age em sentido contrário : desce(1,3), foge (1,3), dorme (1,5). Os estrangeiros, tanto os marinheiros quanto os ninivitas, foram mais religiosos, e até o mar, o peixe, a planta, o verme, o vento oriental, todos submetem-se à vontade de Deus. Jonas, ao contrário, mesmo quando parece ser obediente não o é de fato, pois anuncia a mensagem em apenas um dia, quando se levaria três dias para atravessar a cidade. E proclama um conteúdo diferente daquele que lhe foi indicado.
Apesar de tudo os ninivitas creram em Deus (Jn 3,5), o termo hebraico usado é àman, o mesmo usado para descrever a fé de Abraão (Gn 15,6), isso significa que eles depositaram toda a sua confiança em Deus, mesmo tendo recebido uma mensagem de condenação. O que não fariam, então, se tivessem recebido a Boa-Nova? Também os marinheiros estrangeiros adoraram o Deus de Israel (Jn 1,14-17), apesar de Jonas ter preferido ser lançado ao mar que falar-lhes sobre a misericórdia do Senhor. O grande problema do livro de Jonas, a maior dificuldade é a conversão do missionário e não a dos iníquo e dos idolatras.
A conversão dos ninivitas começou com o povo e depois chegou ao rei, o qual expediu um decreto de penitência geral, incluindo também os animais para mostrar que a criação inteira é afetada pelos nossos pecados. A reação do rei de Nínive foi muito distinta do procedimento dos Reis de Israel que poucas vezes consideraram a exortação dos profetas. Assim como os marinheiros, o rei confiou na misericórdia de Deus, mesmo sem que Jonas a mencionasse em nenhum momento. E Jonas sabia que Deus é misericordioso, isso faz parte da fé de Israel ( Ex 34,6).
Para demonstrar seu arrependimento sincero os ninivitas se uniram, desde os da mais alta classe social até os mais humildes, na busca da misericórdia de Deus. Para mostrar isso empregaram os símbolos da época: fizeram um jejum e vestiram-se de panos de saco ( Jn3,5). Esse costume era empregado em momentos de tristeza ( 2Sm 3,31;Jr 6,26), de luto (Est 4,1-3), de arrependimento (Ne 9,1;Jó 42,6) e de humilhação (Dn 9,3-5).
Esses gestos externos eram expressões de uma mudança radical de atitude. Cada um deveria deixar o seu mau caminho (Jn 3,8-10), ou seja, o estilo de vida caracterizado pelo pecado e pela violência. O verbo arrepender-se, em hebraico shuv significa uma mudança radical, uma volta de 180 graus. Consiste em deixar um estilo de vida fundado na iniquidade por uma vida nova com perspectivas totalmente diferentes.
Mas a resposta de Deus à conversão dos ninivitas desagradou totalmente a Jonas, deixando-o profundamente irritado. Isto o fez revelar o objetivo da tentativa de fuga; não fora por medo da violência dos ninivitas nem por receio do desconhecido, como poderíamos supor. Para surpresa do leitor, Jonas diz que fugiu porque Deus é misericórdioso, lento para cólera e não faria mal a Nínive (Jn 4,2). Jonas não queria ser mensageiro de Deus porque assim evitaria que os ninivitas usufruíssem da misericórdia divina. Mas já que não conseguiu fugir dessa tarefa, agora preferia morrer a ver a salvação daqueles que considerava ímpios.
À revelia disso, o Senhor do céu e da terra ama a totalidade da criação. Essa é uma afirmação revolucionária para a maioria dos judeus contemporâneos do autor do livro de Jonas, pois se Deus de Israel cuida de todos os seres, povos e nações, qual o lugar de Israel como povo da aliança? Hoje diríamos : qual o privilégio de ser cristão, se Deus ama os ateus, os membros de outras religiões e até mesmo aqueles que maculam sua imagem com ódio? Isso significa que o povo de Deus deve investir na salvação dos iníquos e não na destruição deles, Os opressores, os violentos, os ímpios conhecerão a misericórdia e a redenção que vem de Deus através dos missionários de boas notícias.
O livro de Jonas termina bruscamente como o próprio desse gênero literário. Com isso permite ao leitor de cada geração fazer uma autocrítica e responder à pergunta do Senhor, confrontando-se com as atitudes de Jonas, dos marinheiros e dos ninivitas. Quem nunca desejou o desaparecimento definitivo do opressor ou do malvado? Quem se sente confortável em saber que "a misericórdia triunfa sobre o julgamento" (Tg 2,13)? O amor e a misericórdia de Deus se estendem a cada pessoa e deseja a conversão de todos.
O final do livro mostra o contraste entre Jonas e Deus : um deseja a morte, o outro, a vida; um quer a destruição, o, outro, a salvação. O livro inteiro é uma exortação à conversão e á misericórdia, ambas são indesejáveis a Jonas e ele necessita das duas. O livro desafia o cristão atual, herdeiro da vocação de Israel, a deixar-se corrigir pela Palavra inspirada, santa e perfeita, útil para exortar e para "discernir os propósitos do coração" (Hb 4,12).

Aila Luzia Pinheiro de Andrade

texto entregue pelo Prof.  Mauro Filarge na palestra sobre o Livro de Jonas que aconteceu na Paróquia Santa Edwiges no dia 22/09/2010.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Tempo para Conversão.


20/09/2010
Dom Orani João Tempesta



Escutamos nesses domingos proclamações da Palavra que nos convidam a refletir sobre a nossa conversão concreta neste espaço de tempo que temos, que é a nossa vida.

Na primeira leitura do 26º domingo (Am 6, 1ª.4-7) o profeta Amós nos apresenta uma denúncia contra os gananciosos que se sentem seguros e confiantes diante do poder e das riquezas, sem se preocuparem com os necessitados, esquecendo-se dos pobres e vivendo em abundância, em festas e orgias, continuando o tema do 25º domingo (Am 8, 4-7).  
O mesmo contraste aparece também na parábola contada por Jesus, lida no 26º domingo: o homem rico e Lázaro (Lc 16, 19-31), formando esta um todo orgânico sobre o tema da justiça social, junto com a parábola do administrador desonesto, que lemos no 25º domingo (Lc 16, 1-13). 
Na parábola do administrador desonesto, porém esperto, e na parábola do Pai misericordioso, do 24º domingo (Lc 15, 1-32), assim como na relação entre o rico e Lázaro, percebemos a importância do tempo para a reflexão e conversão que o Senhor nos concede. 
O filho mais novo que saiu de casa e com o tempo e os acontecimentos decidiu voltar, também o administrador que diz: "já sei o que fazer para que haja quem me receba em sua casa quando eu for despedido do emprego": este também reflete para o tempo que ainda lhe resta. 
Na parábola do homem rico e Lázaro, o tempo de conversão já passou e é isso que acontece ao homem cheio de bens, que foi em vida tão indiferente aos pobres, simbolizado pelo próprio Lázaro que ficou deitado ao lado de sua porta. Não havia mais tempo para apelar a Abraão. Ambos morreram - o pobre morreu e o rico também morreu (ninguém escapa da morte). Mas, enquanto o rico estava na morada dos mortos, no meio dos tormentos, Lázaro foi levado para junto de Abraão e os Patriarcas para compartilhar com eles o banquete do reino.
A parábola mostra-nos que o que condenou o rico foi a sua indiferença, como aparece na denúncia do profeta Amós. Entre eles há um abismo intransponível, razão pelo qual Abraão não pode enviar Lázaro para os injustos mudarem de vida enquanto têm tempo. 
São João Crisóstomo, comentando este evangelho, nos diz que o rico não pode ser desculpado pela ignorância, pois não pode dizer que não viu o pobre, já que este esteve à beira de sua porta. O homem rico é acusado de orgulho. Sentiu-se melhor sendo rico, do que sendo sensível e aberto ao outro, assim nos explica Santo Agostinho. O seu arrependimento foi tardio e o seu pedido insólito, já que seus parentes também estavam fechados em sua própria riqueza, mantinham o mesmo estilo de vida.
"Eles têm Moisés e os profetas, que os ouçam". A lei de Moisés mandava amparar os pobres, e os profetas pediam a partilha com os indigentes. Recordamos novamente a leitura de Amós. Aqui é impossível não ter presente o mês da Bíblia: a Palavra de Deus já nos esclarece e ilumina nosso caminhar!
Interessante a resposta de Abraão: se não ouvem a Moisés, mesmo que ressuscite alguém dentre os mortos, eles não irão se convencer. E aqui recordamos com muita clareza que nem todos acreditaram, e até hoje não acreditam, mesmo tendo ocorrido a Ressurreição de Jesus.
Na história da aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos de Emaús, São Lucas volta ao tema do reconhecimento: quando Jesus é reencontrado por eles na mesa do pão e na sua distribuição, ou seja, no partilhar o pão.
Lázaro é Jesus, coberto de chagas, deitado agora sobre a cruz (Santo Agostinho), e os seus próprios discípulos não o reconhecem, não o encontram, porque não são verdadeiros discípulos, não lhes queima o coração quando Ele mesmo nos fala através de Sua Igreja. Não o reconhecemos, pois não partilhamos, não nos compadecemos com o outro. Entre nós está e não o reconhecemos!
Todo o trabalho social que fazemos se baseia em reconhecer Jesus no outro, pois quando ocorre O encontramos no pobre e excluído. Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos é a mim que fazeis, nos recorda Jesus. O tempo que utilizamos para essa missão é de encontro com o Senhor. 
Ainda hoje, num mundo marcado por ganâncias, violências, falta de respeito à vida, disputas de poder, por intrigas, por fofocas, por busca desenfreada de prestígio e de posições, nós devemos viver um tempo forte de penitência, de conversão e de mudança de vida. Ainda hoje tantos são os homens e mulheres de boa vontade que teimam em não reconhecer Jesus!
Nestes dias, ocorre em paróquias e grupos específicos de nossa arquidiocese a "Campanha Daniel" de Jejum e Orações (Dn 10, 2-3) durante 21 dias, movimentando milhares de pessoas buscando vida de conversão e fidelidade! São muitas iniciativas que a cada dia acontecem, demonstrando a ação do Espírito Santo na vida da Igreja.
Voltemos, porém, ao tema do tempo de reflexão que nos é apresentado. Peçamos ao Senhor que reconheçamos esse tempo da graça de Deus na oração e na caridade, para assim podermos aceitar e reconhecer o Senhor em nossas vidas e colocar o dinheiro no seu devido lugar: a serviço da caridade, do amor e da construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Aproveitemos nosso tempo para fazer o bem, partilhando o que temos e encontrando-nos com o Senhor!
┼ Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Dicas de como usar a Bíblia



É preciso que a Palavra de Deus esteja gravada na mente e no coração, seja assimilada, se torne "carne da nossa carne".Desta forma, o livro mais antigo do mundo, é instrumento certo que conduz a salvação. Ler, conhecer , estudar e amar a Palavra de Deus, é, portanto, uma urgência, mais do que uma necessidade.
A Bíblia precisa ser lida todos os dias, assim, como o corpo precisa de alimento, a Palavra de Deus é o alimento para o Espírito. A Bíblia, foi feita para ser usada, por isso não tenha receio de risca-la; ela é um instrumento de trabalho.Uma dica é fazer um Diário Espiritual.

Eis a receita de como fazer um diário espiritual:


Em um caderno que vai ser exclusivo para fazer o estudo, coloque no alto da página : data, em seguida, o trecho lido; Exemplo:(1 Jô 1,2), depois você anota:
-Promessa : O que o Senhor nos promete;
- Princípio Eterno: Aquilo que não muda nunca;
- Ordem : São os pedidos do Senhor para nós;
Depois, você vai anotar qual a mensagem de Deus para você naquele dia, e como colocar em prática em sua vida. É a parte concreta e pessoal do diário, e portanto, a mais importante.

Lembrando....Que esse método, nós encontramos no livro "A Bíblia no meu dia-a-dia", do Monsenhor Jonas Abib. Portanto as orientações são todas dele.

Se você estiver fazendo o seu Diário Espiritual, ou vai começar agora, deixe o seu comentário, falando da sua experiência diária com a Palavra de Deus.

Deus te abençoe!!!

Fonte : Livro A Bíblia no meu dia-a-dia/ Pe.Jonas Abib

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Viagem do Papa Bento XVI












Entre os dias 16 e 19 de setembro, o Papa Bento XVI fará uma viagem apostólica ao Reino Unido. O motivo principal da viagem será a beatificação do Cardeal John Newman.

Durante sua estadia, o Papa visitará duas cidades inglesas, duas escocesas e se encontrará com a Rainha Elisabeth II.
Os Arautos do Evangelho estarão com uma equipe acompanhando o Papa para nos dar a cobertura completa de toda a viagem.
Acompanhe na íntegra a visita do Santo Padre ao Reino Unido com fotos, vídeos, notícias e muito mais!.

"O Céu e a Terra passaram ,mas a Minha Palavra não Passará"(Mt24,35)



A Bíblia é o grande sinal de amor deixado por Deus para todos àqueles que buscam a doutrina da fé.Assim como uma biblioteca contém inúmeros assuntos para se pesquisar, a Sagrada Escritura também apresenta uma variedade de livros para o cristão conhecer a linguagem do amor.
A palavra Bíblia deriva do grego tà bíblia,"os livros". Composta de 73 livros, a Bíblia cristã apresenta duas grandes divisões: o Antigo Testamento e o Novo Testamento, sendo 46 livros no Antigo Testamento e 27 livros no Novo testamento.
A Palavra de Deus é sempre viva e atual, sem jamais perder o sentido único de sua existência. "O céu e a terra passaram,mas a minha palavra não passará! (Mt 24,35). Com os ouvidos de discípulos devemos deixar esta palavra de vida eterna fecundar, germinar e produzir o mesmo efeito que a chuva faz ao regar a terra        (Is 55,10-11). Ler a Palavra de Deus é experimentar o delicioso gosto da libertação e da conversão. "Quão saborosas são para mim vossas palavras! São mais doces que o mel à minha boca" (Sl 103). Deus comunica sua mensagem de amor ao deixar impresso o Sangue de Seu Filho derramado em resgate de toda humanidade. Cada versículo da Bíblia vale o preço da salvação conquistada pela morte de Jesus Cristo.
A Palavra de Deus não pode ser esquecida, escondida ou desprezada. Esta lanterna deve iluminar os nossos passos para que sejamos direcionados pela verdade revelada. " Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.Põe ela o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra" (II Tm 3,16).
A Palavra de Deus é a espada afiada, a arma poderosa e o escudo protetor que nos defende de todos os ataques do inimigo.Precisamos ser preparados e treinados para alcançarmos a vitória. Para o bom combate da fé acontecer, é necessário praticarmos os exercícios e os métodos de oração, de leitura e meditação da palavra de Deus. Deixemos a Voz de Deus falar em nosso coração nos momentos que buscamos através da leitura bíblica. Somos purificados, transformados e curados quando deixamos a Palavra de Deus penetrar em nossa alma.
"Buscai ao Senhor, já que Ele se deixa encontrar" (Is 55,6).


Ir.Fabiana Souza Aguiar, C.M.E.S
Carmelita Mensageira do Espírito Santo.
(Fonte Canção Nova)

                                           A VOZ DO PASTOR


"Que neste mês da Bíblia, a leitura espiritual da Sagrada escritura nos ajude a refletir sobre a realidade da vida cotidiana, julgando os acontecimentos segundo a Luz da Palavra Inspirada e, depois da nossa reflexão profunda, tomar decisões concretas.
Assim, a nossa vida se transforma em uma "pequena palavra" de orientação, encorajamento e apoio para com os nossos irmãos, provenientes de tão "Grande Palavra" que é verbo Encarnado - Palavra do pai.
Que nossa Igreja possa comunicar, com palavras humanas, a Palavra Divina, transformando nossa atualidade em uma vida Cristocêntrica.
                                                                   Paz e Bem!


Pe.Thomas Kizhakethayil
Paróquia Santa Cecília em Brás de Pina.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mais atividades !!!!

Amados como eu havia dito este mês de setembro vamos falar um pouco mais da Palavra de Deus, espero que aproveitem estes trabalhinhos que fiz para minhas crianças para trabalhar o mês da Bíblia.








O Valor da Bíblia.


 Há muitos anos, existiu um homem riquíssimo que, no dia do seu aniversário, convocou a criadagem à sua sala para receber presentes. Colocou-os à sua frente, na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro,cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigiu-se a eles, explicando o motivo de havê-los chamados até ali, e por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:
- O que você prefere receber agora:
Esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
-Eu gostaria de receber a Bíblia, respondeu pela ordem o cocheiro.
-Mas,como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante útil!
Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse lhe pediu que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer sua escolha. Escolhendo bem as palavras, ele falou:
-Minha mulher está adoentada e, por esta razão, tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem duvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo para elaborar bem a sua resposta:
-Eu sei ler, porém nunca encontro tempo para sequer folhear um livro. Portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim prefiro o dinheiro, informou ela em poucas palavras.
Finalmente chegou a vez do menino de recados. Sabendo que estava bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir o dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso meu rapaz?
-Muito obrigado pela sugestão. De fato, estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável que o ouro,disse o pequeno mensageiro.
Ao recebê-la, o menino, feliz, a abriu. Nisso, caiu aos seus pés uma moeda de ouro.Virando outras paginas, foi se deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro, e, envergonhados, deixaram o recinto. A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: Que Deus o abençõe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus.


Pense agora: o que pode ser mais valioso do que a Palavra de Deus?
Tudo aquilo que precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos. A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece...
"Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo" Mt 6,33.

Amados, não deixem de ler a Palavra de Deus todos os dias, com certeza, valiosas bençãos colheras desta prática, e uma verdadeira experiência com Nosso Deus experimentarás.





sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dinâmicas para o mês da Bíblia.

Atividades para o mês da Bíblia.
















Amados espero que aproveitem essas atividades,para ser usadas no mês da Bíblia com as crianças.

Acenda a luz que há em você...


A Palavra de Deus e como a luz existente dentro da nossa casa, ela ilumina todo o ambiente, isto é, nos mostra qual o caminho mais seguro para que possamos caminhar pela casa sem se machucar ou cair, assim também é a Palavra de Deus ela nos mostra qual a vontade de Deus em relação a vida das pessoas, seus sonhos,necessidades, valores, esperanças...
Exemplo: Quando você quer enxergar algo você precisa de mais luz, assim é a Palavra de Deus quando queremos saber mais, mas devemos nos aprofundar nos conhecimentos, e onde é que achamos estes conhecimentos? Na Bíblia.
Amados celebrar a fé e a vida é um momento muito forte, e como se estivéssemos ao redor de uma mesa com um convidado especial, Jesus. O celebrar é como saborear em conjunto na alegria ou no perdão, algo que nos alimenta porque nos dirigimos, nos aproximamos do convidado especial, a celebração da Palavra não deve ficar apenas na oração decorada, devemos aprender a conversar naturalmente com Deus como um amigo íntimo e ao ler a Palavra de Deus, estamos conversando e compreendendo o que Ele quer nos falar e nos ensinar, através da Bíblia podemos adquirir esta intimidade com Deus e compreender o que o Senhor tem para cada um de nós, por isso amados faça das leituras  bíblicas uma constante na vida de vocês, pelo menos uma leitura,acompanhada de um salmo e de um evangelho com certeza vai fazer não só que o seu dia seja melhor mas que a sua vida seja mais iluminada.Paz e bem!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

" O FERREIRO."


Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus.
Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação,
nada parecia dar certo na sua vida.
Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara -- e que se compadecia de sua situação difícil -- comentou:
"É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus,
sua vida começou a piorar.
Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.
O ferreiro não respondeu imediatamente.
Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação
que procurava.
Eis o que disse o ferreiro:
Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.
Você sabe como isto é feito?
Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha.
Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma
desejada.
Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça
estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.
Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente.
O ferreiro deu uma longa pausa, e continuou:
Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento.
O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras.
E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada.
Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:
Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições.
Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.
Mas a única coisa que peço é:
"Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.
"Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser -- mas jamais me coloque no monte de ferro-velho
das almas".


A Bíblia: Palavra de Deus


Amados, o mês de setembro para os católicos do Brasil é o mês dedicado a Bíblia, então aproveitando este mês vou postar somente sobre a Bíblia e colocar alguns trabalhinhos para usar na catequese, espero que gostem.

A Bíblia foi escrita para você.

Quando oramos, falamos com Deus,
Quando lemos a Bíblia, Deus fala conosco.

Nosso sucesso ou fracasso na vida cristã, depende tanto do conhecimento bíblico e da vivência que armazenamos em nossa mente com regularidade, quando de nossa obediência às suas verdades.
Se desejamos ser crentes felizes e vitoriosos, teremos que nos alimentar diariamente da Palavra de Deus, e isso requer aplicação de nossa parte. A leitura bíblica fará você:
- Mais forte;
- Confiante no poder da oração;
- Purificado dos pecados;
- Alegre;
- Em paz;
- Orientado nas decisões da vida;
- Capacitado a testemunhar a fé.

Pois quem lê a Bíblia e se deixa moldar pela Palavra de Deus é fiel e tem, com certeza, vitórias em todos os sofrimentos pelos quais passa. Posso afirmar sem medo de errar, que aquele que coloca como fundamentos em sua vida diária a LEITURA, MEDITAÇÃO, ESTUDO e a VIVÊNCIA DA PALAVRA DE DEUS será fiél e, em tudo, será mais que vencedor, deixe-se tocar por Deus, Leia a Bíblia todos os dias, sua vida com certeza vai ser edificada em CRISTO.


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Deus esta sempre contigo!




Não desista nunca, Deus está contigo

"Sempre há muitos desafios, surpresas, tristezas e alegrias...
A vida é feita assim, às vezes nos deparamos com situações que nos afligem, nos fazem sentir medo e até mesmo chorar,
mas saiba que a cada momento da vida, cada lágrima caída, cada sorriso dado, está tudo anotado no diário de Deus.
E pode ter certeza que nem um segundo Ele esqueceu de anotar, anotou suas lutas, seus choros, mas com um detalhe,
Ele não esqueceu de anotar o dia de sua vitória!
Não desista de teus projetos e sonhos porque antes mesmo deles serem projetados por você, já foi projetado
e anotado por DEUS!"

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Cruz é o sinal do Cristão



O sinal da cruz se faz de dois modos: persignando-se e benzendo-se.
 

Persignar-se é fazer três cruzes com o polegar da mão direita aberta.
A primeira cruz na testa,
a segunda na boca e
a terceira no peito dizendo: 
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos.

A primeira cruz sinalizada na testa é pedindo a Deus que nos livre dos maus pensamentos. 
A segunda cruz sinalizada na boca é para que Deus nos livre das más palavras.
A terceira cruz sinalizada no peito é para que Deus nos livre das más obras que nascem em nosso coração.

Benzer-se é fazer uma cruz com a mão direita aberta colocando-a na testa, em seguida no peito; nos ombros  esquerdo e direito dizendo: 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

O sinal da cruz é o verdadeiro sinal do cristão por dois motivos:
O primeiro é porque serve para distinguir os cristãos dos infiéis e
o segundo, porque indica os principais mistérios da nossa fé que são: 
Unidade e Trindade de Deus e Encarnação, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

É muito importante que façamos o Sinal da Cruz com freqüência, principalmente pela manhã ao despertar, à noite ao deitar, 
antes  e depois de cada refeição, no começo e no fim de qualquer trabalho...porque através do sinal da cruz nós avivamos 
a nossa fé, repelimos as tentações e alcançamos muitas graças vindas de Deus.

Os pais são os primeiros catequistas. As Crianças aprendem muito mais observando exemplos e símbolos, que por palavras.
As pessoas que visitam a família percebem que é um lar cristão? 
 Os sinais do cristão fazem parte de seu lar?
 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

CNBB - Mês da Bíblia 2010 “Levanta‐te e vai à grande cidade” (Jn 1,2)




Desde o Vaticano II, a Bíblia ocupou espaço privilegiado na família, nos círculos bíblicos, na catequese, nos grupos de reflexão, nas comunidades eclesiais. O mês de setembro se tornou o mês-referência de um despertar mais atento para o estudo, a vivência e o testemunho da Palavra de Deus.

Este é o 39º ano que a Igreja celebra o Mês da Bíblia. No início somente na Arquidiocese de Belo Horizonte, mas logo em seguida, a proposta foi lançada e aceita por toda a Igreja no Brasil. A partir daí temos dado uma maior importância e atenção às Sagradas Escrituras através de estudos, cursos, reflexão e oração.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico Catequética, juntamente com o GREBIN - Grupo de Reflexão Bíblica Nacional, dando continuidade à XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (2008) que destacou o mandato missionário de todos o cristão como conseqüência do seu Batismo, está propondo para o mês da Bíblia deste ano de 2010, o estudo e meditação do livro de Jonas com destaque para a evangelização e a missão na cidade.

O Documento de Aparecida, ao tratar do caminho de formação dos discípulos missionários, nos alerta para as muitas formas de nos aproximarmos da Sagrada Escritura, e destaca a Leitura Orante como a maneira privilegiada e à qual todos somos convidados. Essa leitura orante, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus-Mestre (Cf. DAp,n.249).

Estamos oferecendo às famílias, comunidades, grupos de reflexão e oração o livrinho com quatro leituras orante sobre o livro de Jonas. Nele se reforça a idéia de universalidade e gratuidade do amor de Deus, que reconhece o valor de todos.

Querido (a) Catequista; caro (a) agente de pastoral; amado cristão (ã)! Procure em sua comunidade esse material (ou peça às Edições CNBB) e em grupos faça o estudo e experiência do encontro com Jesus através da Sagrada Escritura. Que Jonas nos ajude a vencer a tentação do comodismo e da fuga dos desafios que a vida e a missão nos apresentam hoje! E que este mês da Bíblia nos desperte para um crescente ecumenismo, uma capacidade cada vez maior de acolher a todas as pessoas sem acepção.

D. Jacinto Bergmann
Bispo da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico Catequética
Fonte: CNBB
Adquira o livro de reflexão para o Mês da Bíblia 2010 pelo site:www.edicoescnbb.com.br